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Arena Carioca Dicró recebe I Fórum de Música Independente Carioca

Por: Bruna Rodrigues (bruna@observatoriodefavelas.org.br) / Foto: Coletivo ROCK EM MOVIMENTO

Integração e União foram as palavras de ordem do I Fórum de Música Independente Carioca que aconteceu no dia 27 de janeiro na Arena Carioca Dicró, na Penha. O evento reuniu produtores musicais, agitadores culturais, músicos e simpatizantes da temática debatida: a cena musical independente do Rio de Janeiro.

Para Rodrigo Pinho, um dos organizadores do encontro e integrante do coletivo Resistência Cultural, o objetivo do FOMUSIC é propiciar o diálogo entre as diferentes iniciativas e legitimar as idéias de maneira organizada. “Queríamos sair do facebook e deixar evidente que a luta por espaço e reconhecimento é de todos nós. Reivindicamos principalmente locais públicos de portas mais abertas para o artista e para o diálogo”, afirmou Pinho.

O produtor e músico Jorge Luiz Silva dos Santos também destacou a importância do encontro entre diferentes linguagens, bandas e produtores.  Segundo ele, a maior dificuldade de trabalhar com música independente “é a falta de estrutura física de qualidade para as apresentações”.

A discussão foi mediada pelo produtor Rodrigo Coimbra, que apresentou um histórico da cultura underground. Como debatedores tivemos a produtora musical e pesquisadora, Elsa Lasombra, que abriu a discussão sobre coletivos e redes além do produtor musical Luís Ribeiro Rodarte, que expôs o cenário musical independente em 2014 e apontou novas perspectivas para esse ano.

Rodarte propôs a formação de núcleos em vários pontos da cidade com a meta de aproximar e formar público expectador. Ele explicou que a articulação em encontros pontuais é indispensável para o reconhecimento do cenário independente. “Temos que partir do princípio de que todo mundo é responsável pelo todo. A cena musical carioca é como uma medula. Devemos criar pontos de formação e isso funciona, principalmente, com apresentações de bandas de qualidade”, ponderou o produtor.

O mesmo sentimento de unidade foi pauta nas exposições de Elsa e Coimbra. Ambos discursaram a respeito do espaço e reconhecimento não só para os músicos, mas para coletivos e movimentos multiculturais. O produtor e músico vocalista da Banda Agulha, Nelson Souza, considerou a iniciativa essencial para a cena musical carioca. “Esse fórum visibiliza nossa causa, esperamos que em 2015 por mais eventos, festivais e atenção do poder público,” concluiu.

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