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Campanha Jovem Negro Vivo comemora três anos de mobilização, resistência e luta

O manifesto da campanha Jovem Negro Vivo, lançado pela Anistia Internacional em novembro de 2014 completou no dia 9 de novembro, três anos com mais de 60 mil assinaturas recolhidas. Dezenas de coletivos e grupos foram mobilizados em treze cidades do país na luta contra a violência e por juventudes potentes e engajadas em todo Brasil mostrando que se importam e se unem por uma juventude negra viva.

O manifesto Jovem Negro Vivo exige das autoridades brasileiras políticas públicas integradas de segurança pública, educação, cultura, trabalho, mobilidade urbana e a garantia de uma vida livre de discriminação e violência. Através dele ficou claro a importância das juventudes de todo país se mobilizaram pela pauta de enfrentamento ao racismo, valorização da vida e o desenvolvimento de suas potencialidades em seus espaços locais.

O Brasil é o país com um dos maiores índices de homicídios no mundo, foram mais de 61 mil no último ano, segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. A cada cem pessoas mortas no Brasil, 71 são negras, segundo o Atlas da Violência de 2017.

“A violência contra o jovem negro morador das favelas e periferias é alimentada pelo racismo que naturaliza a violência e torna esses jovens ‘matáveis’. As autoridades brasileiras em âmbito federal e estadual não atuaram sobre essa realidade”, afirma Jurema Werneck, Diretora executiva da Anistia Internacional”.

Um dos principais objetivos da campanha Jovem Negro Vivo foi romper com a indiferença da sociedade diante deste cenário de violência e de violações diárias. Especialmente nos casos de crimes homicídios, mas a violência também impede o acesso à educação e outros direitos humanos.

“A Anistia Internacional tem realizado uma série de ações para trazer mais pessoas para o debate e enfrentamento da questão do altíssimo número de homicídios de jovens no Brasil, atuando junto a grupos de juventude, movimento negro, da cultura, periferias, organizações de direitos humanos locais, universidades e até mesmo com seções da Anistia Internacional fora do Brasil” pontua Marcelle Decothé, responsável pelas ações de mobilização junto a juventude da campanha.

Aumento da violência entre jovens no Norte e Nordeste

Em pelo menos oito estados do Norte e Nordeste as taxas de homicídios entre jovens cresceram mais de 100% entre 2005 e 2015: o maior crescimento ficou no estado do Rio Grande do Norte, quase 300%. Sergipe, Tocantins, Ceará, Maranhão, Amazonas, Bahia e Paraíba tiveram aumentos acima de cem por cento no período.

“Debates e rodas de conversa, como as que fizemos em Natal, no Rio Grande do Norte foram fundamentais para mobilizar, unir e trocar informações com uma juventude que resiste a violência, a falta de acesso a saúde, educação e ainda no confronto com o racismo diariamente” afirma Marcelle. Em Belém, 300 jovens também participaram de debates assim como coletivos e organizações de juventudes, de cidades como Brasília, Ceilândia, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Salvador, São Luís e São Paulo.

Violência no Brasil e na Jamaica

O alto número de homicídios de jovens negros é uma questão do continente americano e o número de homicídios cometidos pela polícia tem parte significativa no problema. Encontros internacionais promovidos pela Anistia Internacional Brasil proporcionaram a vinda ao Brasil de Shackelia Jackson, irmã de um jovem negro assassinado pela polícia na Jamaica, e de Marion Gray-Hopkins, mãe de um jovem de 19 anos que foi morto pela polícia dos EUA e fundadora da ‘Coalition of Concerned Mothers’.

Nesta visita ao Brasil para encontrar mães de jovens vítimas da violência, a jamaicana Shackelia Jackson, disse “As chacinas policiais e a impunidade são um fenômeno trágico que cruza as fronteiras deste continente. Dos EUA ao Brasil, centenas de jovens – a maioria negros, a maioria pobres – são mortos pela polícia. Dificilmente os policiais são penalizados por suas ações e pelo sofrimento incomensurável que causam a famílias como a minha. Mas, não estamos sozinhos em nossa dor, nem na aparentemente interminável luta pela justiça” afirma.

https://youtu.be/dJrb2jyhrUwAna Paula (Mães de Manguinhos)
Mãe do Jonathan

https://youtu.be/5RlOo7ZTPkQTerezinha de Jesus
Mãe do Eduardo

Jovem Negro Vivo na Maré

Campanha Jovem Negro Vivo comemora três anos de mobilização, resistência e luta

O manifesto da campanha Jovem Negro Vivo, lançado pela Anistia Internacional em novembro de 2014 completa hoje, 9 de novembro, três anos com mais de 60 mil assinaturas recolhidas. Dezenas de coletivos e grupos foram mobilizados em treze cidades do país na luta contra a violência e por juventudes potentes e engajadas em todo Brasil mostrando que se importam e se unem por uma juventude negra viva.

O manifesto Jovem Negro Vivo exige das autoridades brasileiras políticas públicas integradas de segurança pública, educação, cultura, trabalho, mobilidade urbana e a garantia de uma vida livre de discriminação e violência. Através dele ficou claro a importância das juventudes de todo país se mobilizaram pela pauta de enfrentamento ao racismo, valorização da vida e o desenvolvimento de suas potencialidades em seus espaços locais.

O Brasil é o país com um dos maiores índices de homicídios no mundo, foram mais de 61 mil no último ano, segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. A cada cem pessoas mortas no Brasil, 71 são negras, segundo o Atlas da Violência de 2017.

“A violência contra o jovem negro morador das favelas e periferias é alimentada pelo racismo que naturaliza a violência e torna esses jovens ‘matáveis’. As autoridades brasileiras em âmbito federal e estadual não atuaram sobre essa realidade”, afirma Jurema Werneck, Diretora executiva da Anistia Internacional”.

Um dos principais objetivos da campanha Jovem Negro Vivo foi romper com a indiferença da sociedade diante deste cenário de violência e de violações diárias. Especialmente nos casos de crimes homicídios, mas a violência também impede o acesso à educação e outros direitos humanos.

“A Anistia Internacional tem realizado uma série de ações para trazer mais pessoas para o debate e enfrentamento da questão do altíssimo número de homicídios de jovens no Brasil, atuando junto a grupos de juventude, movimento negro, da cultura, periferias, organizações de direitos humanos locais, universidades e até mesmo com seções da Anistia Internacional fora do Brasil” pontua Marcelle Decothé, responsável pelas ações de mobilização junto a juventude da campanha.

Aumento da violência entre jovens no Norte e Nordeste

Em pelo menos oito estados do Norte e Nordeste as taxas de homicídios entre jovens cresceram mais de 100% entre 2005 e 2015: o maior crescimento ficou no estado do Rio Grande do Norte, quase 300%. Sergipe, Tocantins, Ceará, Maranhão, Amazonas, Bahia e Paraíba tiveram aumentos acima de cem por cento no período.

“Debates e rodas de conversa, como as que fizemos em Natal, no Rio Grande do Norte foram fundamentais para mobilizar, unir e trocar informações com uma juventude que resiste a violência, a falta de acesso a saúde, educação e ainda no confronto com o racismo diariamente” afirma Marcelle. Em Belém, 300 jovens também participaram de debates assim como coletivos e organizações de juventudes, de cidades como Brasília, Ceilândia, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Salvador, São Luís e São Paulo.

Violência no Brasil e na Jamaica

O alto número de homicídios de jovens negros é uma questão do continente americano e o número de homicídios cometidos pela polícia tem parte significativa no problema. Encontros internacionais promovidos pela Anistia Internacional Brasil proporcionaram a vinda ao Brasil de Shackelia Jackson, irmã de um jovem negro assassinado pela polícia na Jamaica, e de Marion Gray-Hopkins, mãe de um jovem de 19 anos que foi morto pela polícia dos EUA e fundadora da ‘Coalition of Concerned Mothers’.

Nesta visita ao Brasil para encontrar mães de jovens vítimas da violência, a jamaicana Shackelia Jackson, disse “As chacinas policiais e a impunidade são um fenômeno trágico que cruza as fronteiras deste continente. Dos EUA ao Brasil, centenas de jovens – a maioria negros, a maioria pobres – são mortos pela polícia. Dificilmente os policiais são penalizados por suas ações e pelo sofrimento incomensurável que causam a famílias como a minha. Mas, não estamos sozinhos em nossa dor, nem na aparentemente interminável luta pela justiça” afirma.

https://youtu.be/dJrb2jyhrUwAna Paula (Mães de Manguinhos)
Mãe do Jonathan

https://youtu.be/5RlOo7ZTPkQTerezinha de Jesus
Mãe do Eduardo

Jovem Negro Vivo na Maré

Campanha Jovem Negro Vivo comemora três anos de mobilização, resistência e luta

O manifesto da campanha Jovem Negro Vivo, lançado pela Anistia Internacional em novembro de 2014 completa hoje, 9 de novembro, três anos com mais de 60 mil assinaturas recolhidas. Dezenas de coletivos e grupos foram mobilizados em treze cidades do país na luta contra a violência e por juventudes potentes e engajadas em todo Brasil mostrando que se importam e se unem por uma juventude negra viva.

O manifesto Jovem Negro Vivo exige das autoridades brasileiras políticas públicas integradas de segurança pública, educação, cultura, trabalho, mobilidade urbana e a garantia de uma vida livre de discriminação e violência. Através dele ficou claro a importância das juventudes de todo país se mobilizaram pela pauta de enfrentamento ao racismo, valorização da vida e o desenvolvimento de suas potencialidades em seus espaços locais.

O Brasil é o país com um dos maiores índices de homicídios no mundo, foram mais de 61 mil no último ano, segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. A cada cem pessoas mortas no Brasil, 71 são negras, segundo o Atlas da Violência de 2017.

“A violência contra o jovem negro morador das favelas e periferias é alimentada pelo racismo que naturaliza a violência e torna esses jovens ‘matáveis’. As autoridades brasileiras em âmbito federal e estadual não atuaram sobre essa realidade”, afirma Jurema Werneck, Diretora executiva da Anistia Internacional”.

Um dos principais objetivos da campanha Jovem Negro Vivo foi romper com a indiferença da sociedade diante deste cenário de violência e de violações diárias. Especialmente nos casos de crimes homicídios, mas a violência também impede o acesso à educação e outros direitos humanos.

“A Anistia Internacional tem realizado uma série de ações para trazer mais pessoas para o debate e enfrentamento da questão do altíssimo número de homicídios de jovens no Brasil, atuando junto a grupos de juventude, movimento negro, da cultura, periferias, organizações de direitos humanos locais, universidades e até mesmo com seções da Anistia Internacional fora do Brasil” pontua Marcelle Decothé, responsável pelas ações de mobilização junto a juventude da campanha.

Aumento da violência entre jovens no Norte e Nordeste

Em pelo menos oito estados do Norte e Nordeste as taxas de homicídios entre jovens cresceram mais de 100% entre 2005 e 2015: o maior crescimento ficou no estado do Rio Grande do Norte, quase 300%. Sergipe, Tocantins, Ceará, Maranhão, Amazonas, Bahia e Paraíba tiveram aumentos acima de cem por cento no período.

“Debates e rodas de conversa, como as que fizemos em Natal, no Rio Grande do Norte foram fundamentais para mobilizar, unir e trocar informações com uma juventude que resiste a violência, a falta de acesso a saúde, educação e ainda no confronto com o racismo diariamente” afirma Marcelle. Em Belém, 300 jovens também participaram de debates assim como coletivos e organizações de juventudes, de cidades como Brasília, Ceilândia, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Salvador, São Luís e São Paulo.

Violência no Brasil e na Jamaica

O alto número de homicídios de jovens negros é uma questão do continente americano e o número de homicídios cometidos pela polícia tem parte significativa no problema. Encontros internacionais promovidos pela Anistia Internacional Brasil proporcionaram a vinda ao Brasil de Shackelia Jackson, irmã de um jovem negro assassinado pela polícia na Jamaica, e de Marion Gray-Hopkins, mãe de um jovem de 19 anos que foi morto pela polícia dos EUA e fundadora da ‘Coalition of Concerned Mothers’.

Nesta visita ao Brasil para encontrar mães de jovens vítimas da violência, a jamaicana Shackelia Jackson, disse “As chacinas policiais e a impunidade são um fenômeno trágico que cruza as fronteiras deste continente. Dos EUA ao Brasil, centenas de jovens – a maioria negros, a maioria pobres – são mortos pela polícia. Dificilmente os policiais são penalizados por suas ações e pelo sofrimento incomensurável que causam a famílias como a minha. Mas, não estamos sozinhos em nossa dor, nem na aparentemente interminável luta pela justiça” afirma.

https://youtu.be/dJrb2jyhrUwAna Paula (Mães de Manguinhos)
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