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Editorial

Rio de Janeiro – O boletim de julho do Observatório de Favelas traz o desafio e o prazer da reflexão sobre outros/as sujeitos/as e territórios da arte e da memória na cidade.

Para se debruçar sobre essa reflexão, o artigo “Para sermos os moleques pretos de asa” da Carolina Aleixo, jovem, mulher preta, bacharel em cinema e estudante de letras, pisciana, sonhadora e educadora do Galpão Bela Maré, um dos projeto do eixo arte e território; e a entrevista “Velhos caminhos não abrem novas portas” com Janine Rodrigues, escritora e premiada educadora carioca, autora de livros como “Nuang – Caminhos da Liberdade” e “As Duas Bonecas Azuis”.

E por falar em outros sujeitos, finalizando o “Notícias & Análises” do mês de junho, compartilhamos ainda o vídeo síntese da exposição “Metrópole Transcultural – Retratos das Periferias do Rio de Janeiro” que reuniu, no Galpão Bela Maré, diferentes geografias estéticas e suas multilinguagens, tendo como referencial as visualidades das práticas culturais de diferentes territórios da metrópole do Rio de Janeiro, sob a curadoria de Ronald Duarte e com participação de 14 artistas visuais e metropolitanos.

Provocar os diálogos possíveis para o debate sobre outras centralidades da arte e da memória na cidade a partir dos olhares de duas mulheres, já é uma opção radical pela urgência de a cidade ser narrada e percebida por perspectivas mais diversas e, infelizmente, ainda incomuns.

O que a gente espera é que vocês, leitores/as, se sintam inspirados/as, assim como nós, e não descansem mesmo com todas as estruturas que nos desanimam e atrasam. Que continue havendo ousadia para a cidade (em sua diversidade de territórios) permanecer sendo inventada e ocupada, que ruas e escolas vivas e democráticas continuem sendo sonhadas e concretizadas como palcos para a arte (em seus muitos formatos, linguagens e gêneros), para o amor, para a juventude, para a memória e os saberes ancestrais que muitas vezes os livros e a História não dão conta!

Que a gente não perca a urgência de problematizar a própria democracia, as escolas, as formas de dialogar sobre as artes nos muitos espaços de aprendizado e que a gente se encontre nas diversas soluções e proposições que já estão em curso e que enchem o coração e a razão de energia para seguirmos criando!

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