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ARENA DICRÓ PROMOVE REINVENÇÃO CULTURAL COM PROJETO DE RESIDÊNCIA ARTÍSTICA

Por Gabriela Anastácia (gabriela@observatoriodefavelas.org.br)
Foto: Talita Nascimento (talita@observatoriodefavelas.org.br)

Rio de Janeiro – Ocupando uma área de cerca de 50.000 m² no bairro da Penha Circular, subúrbio carioca, o Parque Ary Barroso abriga no espaço muitos contrastes. No local de natureza também convivem a UPP – Unidade de Polícia Pacificadora, uma UPA – Unidade de Pronto Atendimento e a Arena Carioca Dicró . A Arena é um equipamento com identidade própria que trabalha a ressignificação simbólica da cidade a partir da cultura. E no último domingo de abril fechou com sucesso a segunda edição do projeto Lab Dicró.

Com a apresentação das bandas Caixa 2, que abriu os trabalhos, Rendez Vous, Céu de Pedra e 9º Planeta num show aberto ao público na varada da Arena que dá para os fundos do Parque. O público pode prestigiar o resultado do trabalho com as quatro bandas selecionadas, entre 33 inscritos, que durante um mês tiveram a oportunidade de ocupar a Dicró e passarem por processo formativo, ensaio e intercâmbio.

“Essa segunda edição foi focada para música e foi uma experiência incrível com workshops bastante enriquecedores para as bandas. Foi bem bacana ver o brilho no olhar da galera. Eles receberam grandes sacadas desde como distribuir sua música, como elaborar uma turnê, todo o processo de comunicação para divulgar seu trabalho”, esclarece Nyl de Souza, da Comunicação da Arena Dicró.

Para os iniciantes da Rendez Vouz, Pedro Sacramento e Cezar Roberto Jr., o Lab Dicró foi primordial no movimento de crescimento da banca e mudou a visão deles “Nós aprendemos muita coisa, desde como trabalhar com as rede sociais até mesmo como arrumar um show, produzir nosso trabalho, vender nosso peixe. Pegamos muita noção de como se comportar como banda não só no palco, mas coisas como correr atrás de recursos”, destacam.

O laboratório é um processo artístico de co-criação para levar qualidade e capacitação aos artistas independentes do território, além de promover igualdade na disputa por espaço no cenário musical. Sua primeira edição aconteceu em 2017 e contou com grupos de diferentes linguagens e propostas, já essa foi mais focada na música. Vale a pena acompanhar o trabalho que vem sendo desenvolvido pela equipe da Arena. Inclusive vem festival de cinema por aí, “Eu quero ver meu filme na programação da Dicró!” .

Fica a dica.

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